Liderança é um assunto que há muito tempo vem sendo estudado, em
função de sua importância e influência nos resultados da vida cotidiana. Na
verdade, ela está presente em tudo: na guerra, nas questões políticas, na
sociedade, em um relacionamento afetivo, nas relações comerciais ou militares etc.,
pois representa a diretriz ou o referencial para nortear os envolvidos.
Assim, pode-se dizer que sem liderança é quase impossível atingir os
objetivos, até porque cada pessoa pensa de uma maneira diferente. Dessa forma,
os líderes são
os responsáveis diretos pelo sucesso ou fracasso do grupo. Além de
persuadir seus liderados, devem saber conduzi-los e deles conseguir o máximo do
desempenho ou, no
mínimo, um padrão aceitável.
Para ilustrar sua importância, imaginemos um jogo de xadrez. O
objetivo é claro, resume-se em conquistar o rei adversário. Independentemente de
suas responsabilidades
e graus de importância, todas as peças podem e devem contribuir
para a consecução do
objetivo, que deve estar muito bem definido e bastante claro para
todos os envolvidos. Mesmo estando no mesmo tabuleiro, rei é rei e peão é peão,
embora o peão possa avançar e virar uma peça “com mais autonomia”, após ter superado
e driblado as dificuldades.
É notório que todos se enfraquecem, caso alguma peça seja “tomada”.
Nesse cenário,
guardadas as devidas proporções, o tabuleiro simboliza a empresa; as
peças, seus funcionários.
Há duas maneiras de liderar: pelo amor e pela dor,
No primeiro caso, pode-se dizer que a liderança nasce naturalmente
e vai, gradativamente, conquistando os demais membros da equipe. O líder passa
a ter liderados, sem se valer de força, posição hierárquica, influências políticas
ou quaisquer outras vantagens, a não ser contar consigo mesmo e com suas
atitudes para conquistar o apoio de seus seguidores, que se dá voluntariamente pelos
demais. Os subordinados compram sua idéia e querem acompanhá-lo por se sentirem
seguros, respeitados e, principalmente, úteis. Sabem o real motivo pelo qual
devem desempenhar as atividades.
No outro (pela dor), a liderança é imposta. O líder passa a ter comandados
e vale-se de
seu poder hierárquico, físico, bélico ou político para ter o apoio
da equipe. Na verdade,
trata-se de um falso apoio, pois é totalmente involuntário e
apenas existe por força das circunstâncias.
Se não houver pressão para que o subordinado cumpra as determinações,
certamente ele
não fará, simplesmente por não enxergar o porquê de fazê-las. Percebe-se
que no primeiro caso a liderança é fruto de uma escolha natural, na qual o
liderado opta por seguir e apoiar o líder, compactuando com suas idéias e se
sentindo parte do processo. Ou seja, uma forma mais verdadeira de as coisas
acontecerem. No outro, a liderança não permite esse tipo de escolha, pois o
comandado é obrigado, por meio de ameaças,
a apoiar o líder. Em outras palavras, uma forma mais artificial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário